Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia - São Paulo
Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. Distúrbio mais frequente no sexo feminino, pode manifestar-se tanto após a menopausa quanto em mulheres mais jovens.
a) Incontinência urinária de esforço – o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;
b) Incontinência urinária de urgência – caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro;
c) Incontinência mista – associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.
São dados importantes para o diagnóstico o levantamento da história dos pacientes e a elaboração de um diário miccional onde deve-se registrar as características e freqüência da perda urinária.
Outro recurso para firmar o diagnóstico é o exame urodinâmico, que registra a ocorrência de contrações vesicais e a perda urinaria ao esforço.
O tratamento da incontinência urinária por esforço pode ser realizado através de fisioterapia ou cirúrgia. Atualmente, a cirurgia de Sling, em que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço, é a técnica mais utilizada e a que produz melhores resultados.
Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento pode incluir orientações dietéticas e comportamentais, fisioterapia, uso de medicamentos para controlar as contrações involuntárias da bexiga. Em alguns casos refratários ao tratamento ou com efeitos colaterais adversos, pode ser necessário uso de toxina botulínica intravesical ou neuromoduladores.
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